“A sensibilidade do poeta é como a da harpa eólica que os gregos penduravam
nas árvores, e que vibrava com o menor sopro de vento. Ele vibra intensamente,
não só com as próprias emoções; capta, com o radar da imaginação, o sentir do
outro, o viver do outro. Esse ver os outros com os olhos da imaginação é,
também, um dom do poeta; nem sempre é a sua própria experiência que ele
expressa em
versos. Incorporamos em nossa experiência as vivências
alheias que nos atingem, nos alegram, ou nos fazem sofrer”.
Helena Kolody
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