"Pintou estrelas no muro e teve o céu ao alcance das mãos."

sexta-feira, 30 de março de 2012


“Os grandes mentirosos têm imaginação fértil, mas memória curta.”
“A mentira é a contradição consciente entre a palavra pronunciada e o próprio pensamento.”
“O mentiroso obcecado torna-se maníaco: passa a acreditar em suas próprias mentiras.”
“Se o mentiroso se conscientizasse do real valor da sua palavra, seria mudo por opção.”
“A mentira é a verdade do ímpio; a fortaleza, a âncora do justo.”
Trechos da obra "Reflexões Filosóficas I" de Lairton Trovão de Andrade

“O pior de mentir é que cria falsa verdade. (Não, não é tão óbvio como parece, não é truísmo; sei que estou dizendo uma coisa e que apenas não sei dizê-la do modo certo, aliás, o que me irrita é que tudo tem de ser "do modo certo", imposição muito limitadora.) O que é mesmo que eu estava tentando pensar? Talvez isso: se a mentira fosse apenas a negação da verdade, então este seria um dos modos (negativos) de dizer a verdade. Mas a mentira pior é a mentira "criadora". (Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a pensar eu sabia muito bem o que eu sabia).”
                                   Clarice Lispector


Mentira que as rosas ferem.
Rosas são de veludo.

São da roseira, os espinhos.
             Helena Kolody 

História Dia da Mentira – 1º de Abril.

Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos. Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira. Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/datas-especiais/dia_da_mentira.htm

Quando os homens viram os olhos do poeta,
Acharam em sua luz a luz do próprio olhar
E no seu sonho o próprio sonho refletido.
No ritmo de seu verso, então, reconheceram
A canção que cantariam, se soubessem cantar.
                                             Helena Kolody
HELENA KOLODY
ESTRELA MATUTINA
LIVRE MENINA
ENLEVO D'ALMA
NATURALMENTE PARANAENSE
ALMA SEDUTORA
                                 Prof. Lúcia Maria

quinta-feira, 29 de março de 2012

A professora Edinéia Castro, da disciplina de Arte, realiza com seus alunos, um trabalho de ilustração dos poemas de Helena Kolody. Confiram algumas criações:


 



Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola          
e o coração necessita de afeto.

Não faças do amanhã

o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
                      Charles Chaplin
30 de março - Dia Mundial da Juventude
“Sonhar é ter um grande ideal na inglória lida:
Tão grande que não cabe inteiro nesta vida,
Tão puro que não vive em plagas deste mundo.”
                                     Helena Kolody

quarta-feira, 28 de março de 2012

A professora Lena, da disciplina de Lingua Portuguesa, realiza com seus alunos um trabalho de ilustração das obras e montagem de acrósticos em homenagem a poetisa Helena Kolody.
 



29 de março - Aniversário de Curitiba.
319 anos
CURITIBA, CIDADE-MENINA
Curitiba, cidade menina
paisagem do meu amanhecer.
Por toda parte, a marca de meus passos,
o fantasma de meus sonhos.
Jardins, pomares,
pinheiros e mais pinheiros,
onde moravam sabiás cantores
e bem-te-vis moleques
As torres da Catedral
olhavam por cima dos sobrados.
Carroças de Santa Felicidade
trepidavam no calçamento das ruas
e faziam tremer a voz cantante
das colonas italianas:
- "Qué comprá lenha,
batata doce, repolho,óvo!"
Bondes elétricos circulavam, vagarosos,
do centro para os bairros.
Perdia-se nos longes
o pregão do peixeiro português:
-"Pei.....xe! Camarão!"
Corria pelas ruas
o anúncio dos pequenos jornaleiros:
- "Gazeta do Dia"
- "Diário da Tarde!"
Estudantes eletrizavam a cidade
com sua ruidosa juventude.
Acotovelavam-se risos e conversas de crianças,
pombos brancos a caminho da escola.
Recordo Curitiba adolescente..
Uma névoa de saudade
me envolve o coração.
                           Helena Kolody
Mais um registro triste: morreu o escritor, cartunista, dramaturgo e jornalista Millôr Fernandes, aos 88 anos de idade.
Algumas de suas frases famosas:
“Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.”
“Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.”
“Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim.”
“Nós, os humoristas, temos bastante importância para ser presos e nenhuma importância para ser soltos.”

terça-feira, 27 de março de 2012

O professor João Faustino contribui mais uma vez com este espaço, apresentando o divertido trabalho "Sem perda de tempo". Confiram...

Não é o tempo que voa.
Sou eu que vou devagar.
                                                       Helena Kolody

segunda-feira, 26 de março de 2012

Tudo o tempo leva.
A própria vida não dura.
Com sabedoria,
colhe a alegria de agora
para a saudade futura. 
                                                                                   Helena Kolody 

23 de março de 2012. 
Morre o gênio do humor 
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho
o "Chico Anysio"
Fica um pouco mais difícil sorrir!

Brincam às margens da correnteza
Não indagam a origem do rio
Amam esta água necessária
Aceitam o mistério sem surpresa.
                                                 Helena Kolody


22 de Março - Dia Mundial da Água
Preservar é garantir a vida! 

A professora Edina Chueire realiza um trabalho de conscientização junto aos alunos, promovendo ações de debates e discussões com toda comunidade. Acompanhem os comentários desse tópico.

terça-feira, 20 de março de 2012


                      ATAVISMO
 Quando estou triste e só, e pensativa assim,
É a alma dos ancestrais que sofre e chora em mim.
A angústia secular de uma raça oprimida
Sobe da profundeza e turva a minha vida.
Certo, guardo latente e difusa em meu ser,
A remota lembrança dos dias amargos
Que eles viveram sem a ansiada liberdade.

     Eu que amo tanto, os horizontes largos,
     lamento não ser águia ou condor, para voar
     Até onde a força da asa alcance a me levar.
     Ante a extensão agreste e verde da campina,
     não sei dizer por que, muitas vezes sentí
     Saudades singular da estepe que não vi.

Pois, até o marulhar misterioso e sombrio
Da água escura a correr seu destino de rio,
Lembra, sem o querer, numa impressão falaz,
O soturno Dnipró, cantado por Tarás...

     Por isso é que eu surpreendo, em alta intesidade
     Acordada meu sangue, a tara da saudade.
                                             Helena Kolody



"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
                                                                      Nelson Mandela

21 de Março
Dia Internacional contra a 
Discriminação Racial
Prenúncio de outono

Assoma um leve prenúncio de outono
Nesses lapsos de quietude e abandono.

Quer estranha voz tão grave murmureja

Entre as folhas dos plátanos da rua…

E as folhas se aconchegam temerosas
Porque a voz insidiosa lhes sussurra:

“O nosso tempo chegou

Mas o céu é tão belo

                  E é tão sereno o dia!

                     O ar é tão leve
 
                  E o ar é tão fino.”

       As cigarras desatam nos pomares
         A ruidosa alegria do seu canto.
 
      Paira um prenuncio de outono
 
Nesses lapsos de quietude e de abandono.
                                                                Helena Kolody 

segunda-feira, 19 de março de 2012


             Nós

Fomos duas árvores castas
Não misturamos raízes.
Apenas enlaçamos os ramos
E sonhamos juntos.
                     Helena Kolody

“Ser” Helena
Helena! Tenacidade tênue...
Helena toca o tempo, mas, não é cronológica!
Não, não há “cronos”, o que existe é certa castidade que cristaliza, enterra raízes, não dá frutos, somente sombra fresca..
Saibam! Logo que li Helena, eu quis sê-la, pois também sinto ser o mesmo: a mesma árvore casta; suavidade de sombra, segurança de ser sossego, ensinando com singeleza.
Contudo, afinal, não é só isso!
Sombra cessa e enjoa de si mesma.
Ela é suave, mas nunca suportou ser sem sabor... 
Por isso, fez do amor armadura, foi fatídica, ferrenha!
Amou e aniquilou-se...
Achou nobre o “Nunca Mais”! Nunca mais a Helena amou...
Anulou-se com nobreza!
É, eu quis ser Helena, já não quero mais...
Nobreza não nidifica, não cria raízes e tão pouco as entrelaça!
Se pudesse ser menos suave, a vida seria mais sua, seria a semente.
Seria o fruto matando a fome que há em seu poema!
Um rebento em vez de recordação!
Sim, eu a leio Helena; eu a leio e é lindo, entretanto, é leve...
Seu “Nós” não desata seus nós, não desarma o amor! 
Para desabrochar precisa ser brusco, instantâneo!
Quem é apenas sonho, sonha eternamente...
Sombra segura de árvore secular!
Sensível, serena, mas estéril!
                   Autora: Professora Fernanda Elena

sexta-feira, 16 de março de 2012


Muito briguei eu comigo,
tive raiva,
me insultei.
E, de incontido desgosto,
em meu próprio ombro chorei.

    (Eu Comigo – Helena Kolody)



"A velhice não está
nos brancos dos cabelos
nem nas rugas da face,
mas na luz apagada dos  olhos da alma."

           Lairton Trovão de Andrade
                                    MÁXIMAS FILOSÓFICAS III
LIÇÃO MODERNA
Em lugar do ABC
aprenderam
BTN
FMI
UPC

                   Helena Kolody

Não sou a favor do “vale tudo” na forma de falar e, principalmente, escrever. Há que se ter alguns requisitos que são indispensáveis para construir um texto razoável. Coerência e coesão, por exemplo, são algumas qualidades necessárias em um bom texto.
Entretanto, vale ressaltar, que não sou a favor dos exageros e exigências. Acho que é por falta de algo mais importante para fazer que ficam “bolando” pegadinhas nos testes gramaticais ou exigindo textos complexos. Esses pseudo-intelectuais querem transformar a nossa bela Língua Portuguesa numa mulher pedante, complicada e inconquistável.
O simples, sem ser simplório, é o ponto de equilíbrio.
Mas cá, pra nós, que ninguém sabido me leia ou me ouça: como é gostoso trocar mil reais por “mir conto”... É mais macio e mais palatável.
Eu, quando escrevo certo, não é por competência, é por hábito: o boi velho também nunca erra o caminho; desce o morro e vai para o cocho de sal; vai beber água, todo dia, no mesmo horário e seguindo o mesmo caminho, embora não saiba ver as horas nem conheça mapas; é a força do hábito; faz isso desde que era um pequeno bezerro. 
Autor: João Faustino da Silva - o que queria ser simplesmente “João Majó”
                          (Trecho da crônica "Coisas da Nossa Língua")

quinta-feira, 15 de março de 2012


Tão longa a jornada!
e a gente cai, de repente,
no abismo do nada
                                              Helena Kolody

quarta-feira, 14 de março de 2012

Não ando na rua.
Ando no mundo da lua,
falando às estrelas.
                       Helena Kolody
A professora Cacilda contribui com este espaço, apresentando uma breve biografia de Helena Kolody, citando várias passagens da vida da poetisa e também fazendo referência as suas obras. Vale a pena conferir...

Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la. 
                               Helena Kolody